Para marcar o Dia Nacional de Mobilização Pró-Saúde da População Negra, o Fórum de Mulheres Negras promove encontro nesta terça-feira (27/10) em Brasília. Será das 8h às 12h, no auditório da Fundação Cultural Palmares, no Setor Bancário Sul. O objetivo é discutir, entre outros assuntos, a realidade dessas mulheres em áreas como saúde e mercado de trabalho, além de políticas que possam melhorar sua atuação na sociedade.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Tatiana Nascimento dos Santos, integrante do fórum, falou sobre a pauta do encontro. “Uma das preocupações deste ano é discutir o racismo institucional. Tal fator está ligado à herança histórica de escravização, deixando a população negra fora do acesso aos principais bens da sociedade, como saúde e moradia”, explicou.
Segundo Tatiana, os negros representam 49% da população do Distrito Federal e mesmo com grande representatividade social, ainda há um despreparo no atendimento médico dessa população, principalmente das mulheres.
“Ainda existem conceitos errôneos ligados ao racismo, como, por exemplo, mulheres negras não sentem dor. O resultado disso é que na hora de realizar intervenções cirúrgicas, nós, mulheres negras, recebemos menos anestesia que mulheres brancas. Além disso, quando fazemos consultas ginecológicas somos menos tocadas e, com isso, muitas doenças não são diagnosticadas”, argumenta.
A legalização do aborto será outro assunto abordados no encontro. Tatiana Nascimento informa que atualmente há cerca de 1 milhão de abortos clandestinos no Brasil, dos quais 400 mil resultam na morte da mãe - a maioria negra e jovem. Ela reconhece que a falta de acesso à informação ainda é fator determinante.
Em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, Tatiana Nascimento dos Santos, integrante do fórum, falou sobre a pauta do encontro. “Uma das preocupações deste ano é discutir o racismo institucional. Tal fator está ligado à herança histórica de escravização, deixando a população negra fora do acesso aos principais bens da sociedade, como saúde e moradia”, explicou.
Segundo Tatiana, os negros representam 49% da população do Distrito Federal e mesmo com grande representatividade social, ainda há um despreparo no atendimento médico dessa população, principalmente das mulheres.
“Ainda existem conceitos errôneos ligados ao racismo, como, por exemplo, mulheres negras não sentem dor. O resultado disso é que na hora de realizar intervenções cirúrgicas, nós, mulheres negras, recebemos menos anestesia que mulheres brancas. Além disso, quando fazemos consultas ginecológicas somos menos tocadas e, com isso, muitas doenças não são diagnosticadas”, argumenta.
A legalização do aborto será outro assunto abordados no encontro. Tatiana Nascimento informa que atualmente há cerca de 1 milhão de abortos clandestinos no Brasil, dos quais 400 mil resultam na morte da mãe - a maioria negra e jovem. Ela reconhece que a falta de acesso à informação ainda é fator determinante.