segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

I encontro nacional de tradições de matriz africana e saúde no RS



Rede Nacional de Religião Afro e Saúde - Núcleo RS

O Rio Grande do Sul Sediará o I ENCONTRO NACIONAL DE TRADIÇÕES DE MATRIZ AFRICANA E SAÚDE que promete reunir lideranças Afro-Religiosas mais expressivas do Brasil. O encontro Será promovido pela Rede Nacional de Religião Afro e Saúde – Núcleo – RS em parceria com o Ile Axé Iyemoja Omi Olodo, CEDRAB-RS e PUC-RS - Pontifícia Universidade Católica do RS com o Apoio do Ministério da Saúde e acontecerá durante o FSM2010 – Fórum Social Mundial – 10 anos de 26 a 29 de janeiro de 2010. Terá por abertura a II Marcha Estadual pela vida e liberdade religiosa do RS que acontecerá em 25 de janeiro.


Finalmente nossa Rede Nacional estará no RS!!! Iyemoja é mãe!!!!


Aguarde mais informações


Baba Diba de Iyemonja
Rede Nacional de Religião Afro e Saúde – Núcleo RS
Congregação em Defesa das Religiões Afro-Brasileiras –RS - CEDRAB
Comunidade Terreira Ile Axé Iyemonja Omi Olodo

“Quem tem Ori não baixa a cabeça”
Baba Diba de Iyemonja

“Quem é de Axé diz que é...”
CEN Brasil”
“Um mundo com Tolerância é Possível”
FORMA –RS
“A união nos levou a vitória, vamos continuar unidos!”
Mãe Norinha de Oxalá

“Sozinhos somos um, Unidos seremos uma legião”
CEDRAB-RS

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Marcha mundial pela PAZ e NÃO VIOLÊNCIA: Sua partipação é fundamental!



Nós aderimos e participamos da 1ª MARCHA MUNDIAL PELA PAZ E PELA NÃO VIOLÊNCIA.

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM!

http://www.marchamundial.org.br/

E-mail:mmp.pazeanaoviolenciasalvador@gmail.com

Acesse: www.cenbrasil.com.br

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Fórum de Religiosidade de Matriz Africana do Rio de Janeiro Izo Lebe vem convocar sua reunião.



Data: 08/12/09
Horário: 18 h
Local: Centro Cultural José Bonifácio - Rua Pedro Ernesto, Gamboa


Pauta:

Atualização cadastral dos membros do Fórum
Informes dos desdobramentos das deliberações da Plenária da I Caminhada Nacional
Informes da organização do Fórum Nacional
"Encontro Estadual do Fórum de Religiosidade de Matriz Africana"

Solicitamos que as pessoas que efetivaram preenchimento da ficha de levantamento de dados cadastrais, apresente nesta reunião. É relevante seu preenchimento para que se mantenha contato. Nos comprometemos a usar os dados estritamente para informar e convocar sobre o Fórum.

Comitê Mobilizador do Fórum de Religiosidade de Matriz Africana do Rio de Janeiro Izo Lebe

domingo, 29 de novembro de 2009

Mensagem de Agradecimento e Carinho aos Terreiros que abriram suas portas para 1a Caminhada Nacional do Povo de Santo



Lutar pela vida e pelo respeito ao sentimento e liberdade religiosa exige ações voltadas para a construção de parcerias estratégicas que permitam superar o quadro da intolerância racial e religiosa que nos aflige. Nesta parceria, que representa a unidade do povo das religiões de matrizes africanas, cada um, é parte integrante e essencial na construção de um Estado livre da intolerância religiosa. Luta que temos travado a cada caminhada para fazer ouvir a nossa voz e reclamar a efetiva formulação e execução de políticas públicas adequadas à nossa realidade e que respeitem as nossa diferenças religiosas e étnico-raciais.

Nesta luta e nesta caminhada pela vida e liberdade religiosa, ao longo dos anos, temos tido a oportunidade de conviver com pessoas de corações grandiosos, dentre as quais, destacamos as pessoas dessa casa*, que não se furtam e não se furtaram, em momento algum, a abraçar esta causa que é do povo das religiões de matrizes africanas.

Sabemos que nada é perfeito. Como seres humanos somos conscientes de que imprevistos, erros e acertos fazem parte do caminho e do aprendizado de tantos quantos buscam construir um mundo melhor. A superação dos imprevistos, dos erros ou equívocos e a valorização dos acertos aliados à necessária dose de humilidade têm sido os ingredientes essenciais para consolidação da aliança democrática e participativa que, juntos, estamos construindo pela vida e liberdade religiosa.

Contudo, a tarefa não tem sido fácil para nenhum de nós em virtude dos desafios que se apresentam para a consolidação da unidade da luta do nosso povo. Desafios que, juntos, estamos vencendo, segundo a segundo, minuto a minuto, hora a hora, dia a dia, com o inestimável e imprescindível apoio, consideração, compreensão, tolerância e respeito de todos e todas. O valor e a grandeza dessa nossa união de esforços permitiu - dentro da reserva do possível e das limitações de cada qual- a realização, com êxito, da 1ª Caminhada Nacional e 5ª Caminhada Estadual pela vida e liberdade religiosa.

Neste sentido, pedimos a todos, nossos irmãos e parceiros, desculpas por quaisquer erros e/ou equívocos acaso cometidos, que, asseguramos, não foram intencionais, ao tempo que agradecemos o apoio e participação deste terreiro nesse processo de construção, que,com carinho e esforços nos acolheu e às diversas delegações dos Estados e foram fundamentais para o sucesso da nossa Primeira Caminhada Nacional pela Vida e Liberdade Religiosa.

Pelo sucesso das ações que empreendemos juntos e das sementes semeadas agradecemos, em primeiro lugar aos Orixás, Voduns e Inquices que nos escolheu e permitiu que estivéssemos à "frente" da Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa durante cinco anos.

A todos os terreiros desta nossa Cidade do Salvador e deste nosso país que, conosco, uma vez mais, construíram a Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa, agradecemos pela colaboração e empenho e por todos pedimos que nossos Orixás, Voduns, Inquices e Encantados estejam sempre conosco.


Marcos Rezende.
Coordenador do Coletivo de Entidades Negras
pela Comissão Organizadora da 5a Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa - 1a Nacional


* Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Ascé Ode Ominiselê
Responsável: Pai Luis de Logum

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Ogunjá Tilauaiê Orubaiá
Responsável: Pai Balbino Cabral

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Ajucum Denoi
Responsável: José Lomanto Silva

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Ocutainã
Responsável: Dulce Maria dos Santos

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Iba Lugan
Responsável: Jacira de Santana

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Terreiro Unzo Maiamba de Izambi
Responsável: José Rafael dos Santos

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Terreiro Kidanadana
Responsável: Roque Pereira

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Terreiro Santa Bárbara
Responsável: Valdemir Melo

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Yatoni
Responsável: Lila de Oxum

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Ominorin Massun
Responsável: Bel de Oxum

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Oxumarê
Responsável: Baba PC

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Nagajia
Responsável: Yá Adelaide

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Osum
Responsável: Maria das Graças Guimarães

Nome do Ilê / Terreiro /Unzó: Ilê Axé Jiboli
Responsável: Edvaldo Alves

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Convite: SEMUR


Povo de Santo pede a paz e respeito!

clique na imagem para ampliar


Representantes de religiões de matriz africana tomaram ontem as ruas do Engenho Velho da Federação, Vasco da Gama e Dique do Tororó para promoverem a 5ª Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa, causando longo engarrafamento. Vestidas de branco, milhares de pessoas protestaram contra a discriminação e pediram paz e respeito às práticas do candomblé. Fogos de artifício, trio elétrico e um ato de paz com show no Dique fizeram parte do evento. Nem o sol quente desanimou os participantes da caminhada que lançaram um slogan para os incubados : “Quem é de axé diz que é”. Não era dia de santo, mas o domingo para muitas pessoas foi de manifestação e valorização aos ritos que evocam os orixás. Com contas no pescoço, torço na cabeça e saia rodada, a Ialorixá Cleonice, mais conhecida como mãe Dó, do terreiro Raiz de Oxumaré, se aprontou cedo para participar do ato em favor da tolerância religiosa.
“É um ato bonito de confraternização, mas principalmente de demonstração da nossa força e de que devemos nos unir ainda mais. Não podemos nos curvar às críticas, pois somos livres pela fé em Deus a quem veneramos e nos orixás, que são energias. Todos somos iguais e tudo isso foi deixado por Deus, portanto deve haver respeito”, disse.
Crianças e jovens do projeto social realizado pelo terreiro de mãe Dó também participaram do evento. Sessenta jovens integram o projeto que dá aulas de dança, capoeira, percussão, informática e reforço escolar.
Presente na caminhada o secretário de Reparação Racial do Município, Ailton Ferreira, disse que o ato era mais uma iniciativa importante dentro do novembro negro. “Temos aqui representantes de 20 estados brasileiros e do interior da Bahia. Trata-se de um ato pela vida e contra o preconceito religioso”. De cima do trio, representantes do candomblé combateram com palavras e cânticos o assédio e a provocação de outras religiões que mitificaram a crença nos orixás, como um culto ao diabo. “Chega de tanto desrespeito, de tanto desamor. O desrespeito a religião é um crime contra a vida e está na Constituição Federal”, dizia um pai de santo.
intolerância - Vítima da intolerância religiosa, já que precisou sair da comunidade de Valéria para não sofrer mais perseguições, Evandro de Logun, de um terreiro em São Gonçalo do Retiro chamou a atenção para a necessidade das pessoas viverem em paz sem desrespeitar o espaço e as manifestações alheias. “Eles me provocavam dizendo que serviam a Jesus e eu servia ao diabo. No entanto sirvo ao mesmo Jesus deles. A diferença é que nós também cremos nos orixás. Quando eles passam com a Bíblia debaixo do braço não fazemos nenhuma crítica, por isso pedimos que quando nós passarmos com nossas contas eles também nos respeitem”, reivindicou.
Depois de ter sido católica praticante durante 50 anos, a paulista Ivete Gomes disse que é no terreiro que hoje encontra forças. “Todas as religiões são boas, mas cada um deve escolher a sua e respeitar a do outro”, exaltou.
A manifestação também trouxe pessoas de fora do Estado, a exemplo de um grupo de 60 pessoas que vieram do Rio de Janeiro somente para o evento. “Temos que lutar para vencermos o preconceito”, resumiu o pai de santo Washington de Xangô.
O carioca Torres de Ogum, frequentador há 35 anos de um terreiro no Rio também ressaltou a importância de prestar esclarecimentos sobre as religiões africanas. “Infelizmente esse preconceito existe por serem essas religiões de origem negra sem as oportunidades de educação das outras raças. Alguns dizem que cultuamos o diabo, mas o que existe é Deus e os orixás”, enfatizou, lembrando o uso da cor branca como uma manifestação natural pela paz.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=30745

domingo, 22 de novembro de 2009

1ª Caminhada Nacional pela Liberdade Religiosa aconteceu hoje, 22/11, em Salvador





O ponto de encontro não poderia ser mais apropriado, foi a partir do Busto de Mãe Runhô, no Engenho Velho da Federação - única homenagem pública a uma sacerdotisa da religião de matriz africana em Salvador - que centenas de seguidores e simpatizantes do Candomblé, vindos de diversas cidades do interior da Bahia e do Brasil, como São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Brasília, São Luís, Recife e Aracaju seguiram até o Dique do Tororó, nesse domingo, 22/11, realizando assim, a 1ª Caminhada Nacional pela Liberdade Religiosa.



Durante todo o trajeto da Caminhada, sob um céu sem nuvens, os participantes cantaram, dançaram, bateram tambor e reforçaram a importância de combater a intolerância religiosa e o preconceito às religiões de matriz africana. “Combatemos a intolerância religiosa, por isso, não queremos proselitismo e, sim, o respeito e a liberdade a todas as manifestações religiosas”, afirmou Marcos Rezende, coordenador geral do Coletivo de Entidades Negras.
A 1ª Caminhada Nacional pela Liberdade Religiosa também contou com a presença de grupos de afoxé como os Filhos de Gandhy e de autoridades, a exemplo do assessor da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, José Guerra, que falou sobre a importância do evento. “Fiz questão de participar da Caminhada e a Secretaria Especial dos Direitos Humanos sente-se orgulhosa em apoiar um ato como esse”.

O encerramento da Caminhada ficou por conta de um show realizado no Dique do Tororó, dos cantores Aloísio Menezes e Lazzo Matumbi, que ao som de “um abraço negro, um sorriso negro, traz felicidade” recepcionaram os participantes, que mesmo após 2 horas de caminhada, tiveram pique e muito ânimo para dançar e cantar as canções de letras que, em sua maioria, faziam menções à cultura afro-brasileira.


Fernanda Miranda
Via Press Comunicação

sábado, 21 de novembro de 2009

Lançado Fórum Nacional das Religiões de Matriz Africana em Salvador


Um corpo só para todos. Com essa frase de Oxossi, foi iniciado no final da manhã de hoje (21), um seminário com representações religiosas de diversos estados, como Maranhão, Rio de Janeiro e Pernambuco, para marcar o início dos trabalhos do Fórum Nacional das Religiões de Matriz Africana. Com uma bela vista para a Baía de Todos os Santos, o evento acontece no pátio externo do Memorial das Baianas, na Praça da Sé e integra as atividades da 5ª Caminhada pela Vida e Liberdade Religiosa.
Para a secretária estadual da Promoção da Igualdade, Luiza Bairros, a criação da nova entidade, que vai congregar grupos de todo o país, é uma sedimentação de um processo de busca por respeito e contra a intolerância religiosa para com as religiões de matriz africana. “Essas religiões são atores políticos mais novos, então a criação do Fórum é um passo importante no fortalecimento do combate ao racismo e à intolerância religiosa”, afirmou a secretária.

Apesar de o evento ser uma iniciativa das entidades religiosas afro-brasileiras, adeptos de outras crenças também participaram do evento, como Limiro Besnosik, representando a Federação Espírita da Bahia. De acordo com coordenador geral do Coletivo de Entidades Negras, Marcos Rezende, o que motiva a mobilização é “o combate à intolerância religiosa, queremos o respeito a todas as manifestações religiosas”, disse Rezende.


Nova Entidade
O Fórum Nacional das Religiões de Matriz Africana, com o apoio do governo federal, poderá vir a ter papel similar ao desempenhado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) para os católicos. A intenção é de que a nova entidade tenha sede em Brasília e que entre suas atribuições, esteja a definição do escopo doutrinário das religiões afro-brasileiras.
Amanhã (22) a programação continua com a 1ª Caminhada Nacional do Povo de Santo. A concentração será no final de linha do Engenho Velho da Federação, próximo ao busto de Mãe Runhô.

Fernanda Miranda
Via Press Comunicação