“Vamos fazer um candomblé no meio do Centro de Convenções!” Foi assim que um religioso de matriz africana incentivou o canto e a dança ao som do timbau na área de convivência da II Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (II CONAPIR), no fim da tarde desta sexta-feira (26/06). O encontro reuniu cerca de 50 religiosos e chamou a atenção de muitas pessoas que passavam pelo local, que acabaram improvisando passos e entoando algumas músicas tradicionais.
A manifestação tinha dois propósitos: comemorar o aniversário de 56 anos de santo da Mãe Beata de Iemanjá, a mais antiga representante da religião no evento, e também alertar para a perseguição ainda sofrida pelos seguidores do candomblé. “Temos muito respeito pelos mais antigos e é uma alegria poder mostrar nossa cultura em um evento como esse”, disse Rômulo Miranda, representante do Paraná.
Entre as aqueles que pediam saúde à yalorixá e respeito da sociedade também estava Bira Diovolu, de São Gonçalo (RJ). Ele acredita que os 200 representantes do candomblé presentes na II CONAPIR devem insistir na defesa da consciência negra e na existência de religiões diversas. “Para nossa crença religiosa esse momento é um marco, mostra que o país está se desenvolvendo em relação à tolerância religiosa. Hoje temos liberdade de expressar melhor o que pensamos em relação à perseguição e ao racismo, e assim, combatê-lo”, concluiu.
A manifestação tinha dois propósitos: comemorar o aniversário de 56 anos de santo da Mãe Beata de Iemanjá, a mais antiga representante da religião no evento, e também alertar para a perseguição ainda sofrida pelos seguidores do candomblé. “Temos muito respeito pelos mais antigos e é uma alegria poder mostrar nossa cultura em um evento como esse”, disse Rômulo Miranda, representante do Paraná.
Entre as aqueles que pediam saúde à yalorixá e respeito da sociedade também estava Bira Diovolu, de São Gonçalo (RJ). Ele acredita que os 200 representantes do candomblé presentes na II CONAPIR devem insistir na defesa da consciência negra e na existência de religiões diversas. “Para nossa crença religiosa esse momento é um marco, mostra que o país está se desenvolvendo em relação à tolerância religiosa. Hoje temos liberdade de expressar melhor o que pensamos em relação à perseguição e ao racismo, e assim, combatê-lo”, concluiu.
Fonte: CEN